Eu, aleatória de nascença,
impressa em berço de jornal,
recortada num depois; adeus morada efémera.
Levaram-me pr'um'outra casa de papel,
nem branco, nem par-do-nem.
Amontoado céu marrom, rasgar de estrelas.
[Isabela Pizani - 09/06/2010]
*Inspirado na obra de Rodrigo Linares - o Poeta dos jornais.
Um comentário:
Isa, lindo.
Um dos seus poemas que eu mais gostei. Arrisco, arisco, a dizer que é o teu melhor poema. Lindo... assim.
Beijo.
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