terça-feira, 4 de maio de 2010

Salmo 151 - O canto da caverna intergalática

Salmo 151 - O canto da caverna intergalática

Deus do universo, a quem te compararei ?
És tão maior do que as galáxias e os seus mistérios semelhante ao dos buracos negros, mas infinitamente mais profundos.
Quem poderá te medir? Ninguém poderá. Pois, tua grandeza não cabe no universo inteiro.
A tua glória é infinda e a tua luz brilha mais do que todas as constelações em uníssodo brilhar.
Eu sou como o pó que com um sopro se dissipa e se finda. Os meus dias são como a sombra.
Sem Tí, óh Deus, eu mergulho em trevas, me engasgo no viver. Sou folha verde que seca antes do outono e morre.
Os meus caminhos são tortuoso e minhas veredas são errantes porque me esqueci de Tí, e contra Tí pequei.
Meus ossos envelhereram-se e juntamente a minha alma adoeceu.
Sem tí, sou povo obstinado, de coração impuro e de imundos pensamentos.
Mas o Teu espírito me constrangeu, me atraiu à gravidade de Tua órbita.
Tú, óh Deus, és o meu sol. E eu, sou planeta em devastação.
Mas, as tuas misericórdias se renovaram sobre mim e aqueceram o meu chão, fertilizaram o meu solo, potabilizou a minha água.
A tua graça é meu escudo e o teu amor é como o vácuo; me faz flutuar à merce de Tuas mãos.
O Teu perdão me faz um vento; pelo Teu sopro eu vou, eu vôo, vou ao sul de toda sorte onde o meu norte é o Teu querer.
A Tua Paz me embriagou. A Tua vida me fez livre.
Você me faz caminhar por caminhos de infindas boas descobertas.
O Teu ouvir; a minha prece - Decolo em oração.
O Teu amor; a minha paz - Repouso na estação.
Sua astronauta eu sou.

[Isabela Pizani - 24/02/10]

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